Um novo dia de trabalho tem seu começo. O Dr. Aurélio se dedica
muito à sua profissão e, durante todos os 20 anos que a exerce,
encontrou muitas situações diferentes e jamais sentiu alguma monotonia
porque os casos surgidos sempre apresentaram novas maneiras e formas de
expressão. Para ele, o direito que cada um de nós temos a viver nossa
diversidade é o valor de maior riqueza que o ser humano possui.
Sua secretária, em função de tantos anos de trabalho junto a ele,
conhece bem seus hábitos e o modo especial como trata cada um daqueles
que buscam seu auxílio profissional. Por isso, ela procura deixar tudo
muito bem organizado e arrumado para que todos sintam-se confortáveis e
para que as probabilidades de sobressaltos sejam as menores possíveis.
Como sempre acontece, ele chega sorridente e cumprimenta a todos no
prédio: desde o porteiro ao ascensorista. Entra no consultório pela
porta lateral e analisa cuidadosamente as fichas de seus pacientes que
já se encontram sobre a mesa de trabalho.
Embora já se achasse acostumado com as novidades impactantes,
naquele dia, entretanto, ele estranha que em uma destas fichas, no campo
apropriado para a escrita do nome do paciente, esteja registrado apenas
a letra H. Por esse motivo, o Dr. Aurélio decide interfonar para sua
secretária pedindo-lhe uma explicação sobre aquele fato esquisito, e ela
lhe revela um outro fato ainda mais estranho: o próximo paciente era
justamente a letra H, em carne e osso, ou melhor, em perfeito símbolo
gráfico.
- A senhora está de brincadeira comigo, Dona Seleta?
- Claro que não, Doutor. O seu próximo paciente , isto é, sua
próxima paciente é uma letra mesmo, a letra H. E acho melhor o senhor
não demorar muito a atendê-la, porque ela está com um aspecto muito
triste e abatido e também me parece bastante nervosa...
Dr. Aurélio desliga o interfone e vai até a porta de seu gabinete
para tirar aquela história a limpo, já que está achando um imenso
absurdo tudo aquilo.
"Já me defrontei com muitas situações na vida... mas esta... Bem,
vamos ver o que está acontecendo. Talvez, seja um engano... tenho
pensado que a Dona Seleta anda precisando de férias mesmo!"
No entanto, ao abrir a porta, seus olhos se arregalam diante do que
vê na sala de espera de seu consultório: há realmente uma letra H
sentada em uma das poltronas, com as perninhas cruzadas e esboçando um
ar de extremo abatimento e inegável nervosismo.
No mesmo momento, ela ergue sua cabeça em direção à porta e seu
olhar suplicante cruza com o olhar espantado do Doutor que, há muito
custo, consegue se refazer e gagueja:
- Entre, por favor, senhorita... ou seria senhora H?
- Já nem sei mais quem sou, Doutor... Quantos anos tenho, qual meu
sexo... até o dicionário me confunde... nele, sou um substantivo
masculino, mas é tão forte meu lado feminino de letra que me sinto um
substantivo feminino! Serei Homossexual ou Heterossexual?... Penso que
sou mesmo uma Hermafrodita.
O Doutor Aurélio observava ainda espantado aquela letra que, em pé
no centro da sala, torcia e retorcia aflitivamente suas mãos enquanto
despejava uma torrente de palavras, as quais, em princípio, não pareciam
fazer qualquer sentido.
- Me sinto tão só, Doutor... abandonada, rejeitada, ignorada... Fico
quase Histérica de vez em quando! Sinto dores Hepáticas Horríveis!!!
Tenho descuidado até da minha Higiene: estou com mau Hálito e já tive
sérias Hemorragias! Penso que vou me tornar Hipocondríaca!!!
- Deite no divã e vamos ver como posso ajudar, disse o Doutor
Aurélio, engolindo em seco diante do que pressentia ser um quadro
complicado. - Diga-me o que a está afligindo.
- Sabe o que é, Doutor... eu sempre soube que as pessoas não me
pronunciariam naquelas palavras em que eu sou a primeira letra, já que a
própria Fonética diz que em alguns momentos consideram-me uma consoante
muda e, quando acompanho alguma outra letra, posso ser surda... Com este
papel secundário na Hierarquia social do alfabeto, já estava até
conformada... mas daí até acharem que não sou necessária ou me
esquecerem na escrita de algumas palavras, vai uma grande diferença!!!
- Bem, vamos com calma. Em primeiro lugar, de onde você tirou essa
ideia de "hierarquia social do alfabeto"?! Você, como parte integrante e
tão indispensável como todas as outras letras nesse alfabeto, deveria
saber que toda letra possui suas próprias características e sua função
na formação das palavras de uma língua.
- Hummm... Será, Doutor, disse H, um tanto quanto Hesitante.
- Pelo que percebo, você não concorda comigo, replicou o Doutor
Aurélio, cada vez mais interessado no que aquela letra lhe dizia.
- Pois é, Doutor. Sinto muito não concordar, mas... Eu já acreditei
nisso que o senhor me falou, mas acho que toda essa importância que o
senhor me atribui não é, pelo que sinto, verdadeira para grande parte
das pessoas...
- E por que diz isso, H?
- Porque, Doutor... Porque, além de esquecerem de me colocar no
início das palavras, muitas pessoas também me trocam por outra letra,
mesmo acompanhada de uma grande companheira como é a letra C. Imagina,
Doutor... alguns consideram muitas vezes que nós duas somos aquela
vaidosa da X, que pensa ter a rainha na barriga, porque apresenta muitas
possibilidades de pronúncia!...
Enquanto H falava, o Doutor Aurélio se indagava: "Será que a Técnica
da Hipnose poderia ser indicada neste caso?... Vamos aguardar."
- ... Como o senhor julga que eu e minha amiga C nos sentimos ao nos
vermos trocadas por essa arrogante da X em palavras como CHuCHu, CHave,
fleCHa, caCHoeira, CHinelo, bochecha, entre outros absurdos?
- Quer me dizer como você se sente, minha querida H, quando isso
acontece?
- Eu me sinto Hostilizada, Humilhada... Acho isto um crime
Hediondo!!! Às vezes, tenho vontade de dar na X até ela ficar cheia de
Hematomas!!! Aquela Hipócrita, Horrorosa, com aquele sorrisinho de Hiena
que pensa estar sempre desfilando sob a luz dos Holofotes!!!
- Calma, H, calma!!! Não se agite tanto, implorou o Doutor
Aurélio ao perceber que H estava prestes a começar um quebra-quebra
no seu consultório.
- Ter calma, Doutor?! E quando me esquecem no início das palavras,
então... Me sinto pior ainda!!! Isto é uma Hecatombe, um ato desprovido
de qualquer Humanidade. Isto me revolta! Quero fugir, quero sumir da
Língua Portuguesa!!! Providenciem meu Holocausto!!!
- Não, não, não diga esta Heresia, H. Tome este copo d'água com
Hortelã. Você vai ficar melhor.
- Água!... Duas moléculas de Hidrogênio e uma de O... O... O... Me
nego a dizer o som daquelazinha... Eu não tenho um som!!! Vou me embora,
vou sumir de Helicóptero, de Hidroavião... Vou para além do Horizonte,
onde "deve ter algum lugar bonito pra viver em paz", como diz o Roberto
Carlos em sua bela canção.
- Mas para onde exatamente você fugiria, H? perguntou o Doutor
Aurélio com voz tranquilizadora.
- Vou para a Inglaterra... ou talvez para os Estados Unidos... Ou
quem sabe para a Austrália... Na Língua Inglesa, sou valorizada, eu
existo quando dizem uma palavra onde estou, tenho um som! Lá, eu sou
Horse, House, Heart... Aqui, tanto faz como tanto fez estar em Hospital,
Habitação, Halter, Hotel... não me pronunciam mesmo!
Nesta altura, o Doutor Aurélio já havia entendido completamente o
problema de H: esta letra estava passando por uma forte crise de
identidade, à beira da depressão. "Tenho de agir com Habilidade, pensou
ele, pois ela tanto pode fugir quanto cometer um suicídio... e até o
Homicídio da X."
- Minha querida H, que tal se Hospedar em uma clínica gramatical por
alguns dias... ou fazer uma viagem de repouso na cidade da Fonologia...
ou assistir a filmes ortográficos bem-Humorados... ou...
- Não!!! Não!!! Chega, Doutor Aurélio. O senhor não sabe o que é
a crueldade dos Homens? Historicamente, venho passando por esta
situação de discriminação. Eles me tratam como se eu fosse uma Homóptera!!!
- Uma o quê? perguntou o Dr. Aurélio entre curioso e pasmo com a
indignação de H.
- Homópteros são insetos de duas asas membranosas e com aparelho
bucal sugador, Doutor. Horripilante! Acho melhor cometer um Haraquiri!!!
- Que Horror, que Horror, H! Não diga isso, morrer desse jeito...
abrindo seu ventre! Lembra, estamos no Brasil, e não no Japão!!!
H se fechou num silêncio Hermético. O Dr. Aurélio, percebendo que
ela estava meditando sobre tudo que havia falado até aquele momento,
aproveitou para igualmente refletir sobre toda aquela situação tão
inusitada.
"H está tão fragilizada... Penso que, nesta situação, seja melhor
uma internação Hospitalar... Mas tenho de tomar cuidado para falar com
ela sobre isto. Esta letra não reconhece sua importância e pode pensar
que eu quero mandá-la para um Hospício só para me ver livre dela!
Internada, ela poderia fazer um tratamento alopático ou Homeopático...
Posso pedir Hemogramas... uma Helioterapia, quem sabe... um tratamento
com a luz solar pode dar muito resultado. Tudo depende de como ela irá
reagir... Mas será que não existe alguma outra alternativa de fazer com
que H melhore sua autoestima?!"
Enquanto isto, H se afundava cada vez mais nos seus pensamentos e
nos seus sonhos de liberdade, de valorização e de cidadania... ou como H
dizia, de "cidaletria". Sim, cidadania ou "cidaletria" porque, no
pensamento de H, uma letra tinha direitos e deveres e ela os queria
exercer em toda sua plenitude.
"Que bom seria se eu estivesse em um vasto campo... Hectares e
Hectares de Heliantos! Mas a realidade é dura... preferem dizer
girassóis mesmo! E se eu não fosse uma letra, mas uma Havaiana... uma
Holandesa... uma Hindu... uma Húngara... ou uma Hamburguesa, quem sabe!?
Eu poderia também fazer parte de um Harem... ou me tornar uma Heroína!!!
Em lugar de ficar me metendo na frente de algumas palavras, para ser
esquecida por todos, eu poderia aprender a tocar Harmônica ou Harpa...
Esquecida por todos... por todos... por quase todos... não tenho
importância! não tenho importância alguma!!!"
Esse pensamento em H começou a se repetir cada vez mais forte, a
ressoar na sua mente, e ela, não aguentando mais essa força, quebrou o
silêncio aos gritos:
- Não tenho nenhuma importância! Não sou uma letra importante! Não
gostam de mim!!!
- Como pode dizer isso, H!? Você é muito importante. A sua falta em
algumas palavras pode modificar o significado dessas palavras, disse o
Dr.Aurélio, categórico.
- A minha falta muda o sentido de algumas palavras, Doutor?!... Foi
isso mesmo que o senhor disse? gaguejou H.
- Sim, H. Pense bem... pense... hora e ora, sem h... As duas
palavras têm significados diferentes, não é? argumentou o Doutor, feliz
por ter encontrado uma maneira de H se afastar daqueles pensamentos
negativos.
- É verdade, Doutor... o senhor tem razão. Hora é um substantivo
feminino e significa cada uma das 24 partes que formam o dia; enquanto
Ora pode ser um advérbio, significando agora; ou pode ser uma conjunção
equivalente a pois bem!
- Isso mesmo, H. E que outras palavras você pode lembrar agora?
Apressou-se em acrescentar o Doutor, fazendo com que H ocupasse seu
pensamento com lembranças úteis e agradáveis.
- Huno e uno! Huno é um adjetivo e se refere a alguém que fazia
parte de um povo bárbaro, muito rude, da Ásia, no século V da Era
Cristã. Foi um povo que colocou em risco o Império Romano. Mas uno é uma
conjugação do verbo unir: eu uno as duas pontas e dou um nó!
- Isso mesmo! Isso mesmo! Vá em frente, menina!! incentivou o Dr.
Aurélio.
- Hética e ética! Hética é um substantivo feminino e significa uma
doença... é a diminuição lenta e progressiva da força do organismo...
dizem também tísica...
- E ética, H? perguntou o Doutor deslumbrado com a fisionomia
mais entusiasmada da letra.
- Ética, Doutor, é um substantivo feminino que significa o conjunto
de princípios morais que devemos observar no exercício de uma
profissão. Mas é importante que se tenha ética em todos os nossos
relacionamentos, não apenas naqueles profissionais!
- Viu, viu só como você é importante, H?
- Hummm... Eu ainda não Havia pensado desse jeito... Hummm...
- Mas pense, H, mas pense! repetia o Doutor Aurélio, muito alegre
com as progressivas modificações no Humor de H.
"Preciso manter H nesta linha de pensamentos, pois assim ela tem
grandes possibilidades de retomar sua valorização como letra", ponderava
o Doutor. Nisto, surgiu-lhe uma idéia brilhante:
- H, lembra que falou sobre uma companheira com quem tem grande
afinidade?
- Sim, Doutor. É com a letra C, respondeu H.
- Ela é a sua única amiga mais íntima?
- Ah, não... tenho mais duas ótimas amigas: as letras L e N, com
quem Formo dois dígrafos conhecidíssimos, Doutor. Claro que nossos
encontros não são um sucesso assim como aquele das duplas sertanejas,
mas temos uma grande popularidade. É gratificante a gente poder, juntas,
construir tantas e tantas palavras, facilitando o entendimento entre as
pessoas...
- Conte-me mais sobre isto, H, incentivou o Doutor Aurélio, muito
confiante.
- Bem, então vamos começar desde o princípio de tudo, Doutor. O
senhor lembra o que é um dígrafo?
- Bem... Hummm... Um dígrafo é... Deixe-me pensar... Hummm...
- Acho que é melhor eu lhe refrescar a memória, disse H, sorrindo
marota. - Um dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para
representar um único fonema, isto é, um único som. Existem muitos
dígrafos, mas, no meu caso, acontecem somente quando me reúno com as
letras C, L ou N.
- Claro, isso mesmo... caiu a ficha, minha filha! brincou o Doutor
Aurélio sorridente.
- Ei, Doutor, o senhor falou três palavras seguidas com dígrafos:
fiCHa, miNHa e fiLHa!
- Exatamente, H, você é realmente uma letrinha muito popular e tem
um jeitinho muito especial de explicar as coisas. Você já pensou em ser
professora?
- Ah, já pensei, sim, Doutor. Pensei em ser professora de tantas
coisas... de História, de Hebraico, de Hagiologia, que vou logo
explicando pro senhor que é a disciplina que estuda a vida dos
santos e as coisas sagradas...
- Muito bem, H! Então por que não vai em frente e realiza logo um
desses seus sonhos?! Como já lhe disse, você tem tudo para ser uma
ótima professora.
- O senhor acha mesmo, Doutor? indagou H, já quase convencida de sua
real importância.
- Não só acho como tenho certeza de que será uma professora bastante
competente e muito admirada por seus alunos, afirmou decididamente o Dr.
Aurélio, olhando fixamente nos olhos de H.
Eles se entreolharam, silenciosos, por um bom tempo... O tempo
necessário para H perscrutar seu espírito... sondar sua mente...
consultar seu coração... e abrir um largo sorriso, o qual contagiou de
imediato o Dr. Aurélio, que retribuiu com outro não menos significativo
sorriso.
E foi justamente H quem primeiro quebrou aquela cumplicidade
silenciosa, levantando-se abruptamente do divã, pegando sua bolsa e
dizendo com firmeza:
- Dr. Aurélio, o senhor nem pode imaginar como me fez bem conversar
esta Horinha aqui com o senhor. Estou me sentindo outra letra! Estou com
vontade de ir agora mesmo procurar alguma faculdade para me inscrever em
seu vestibular, a fim de futuramente me tornar uma professora.
- Muito bem, H! Estou gostando de ver sua mudança de atitude diante
da vida. E desejo que você...
- Quem deseja no momento alguma coisa sou eu, Dr. Desejo saber
sobre seus Honorários e se devo voltar ao seu consultório mais algumas
vezes?
- Olha, senhorita H, como nunca tratei de uma letra antes, nem sei
lhe dizer quanto poderia cobrar pela consulta e, por isso, é melhor
esquecermos isto por hoje... E quanto a retornar ao meu consultório...
bem... pelo que estou vendo à minha frente, acredito que só nos
encontraremos novamente em sua formatura de professora, isto é, se a
senhorita se lembrar de me enviar um convite...
O semblante tão sereno e sorridente do Dr. Aurélio e aquela prova
sincera de confiança em sua determinação, a partir daquele momento, de
que viria mesmo a ser uma professora, fizeram com que H ficasse
extremamente emocionada e sem coragem de contestar aquela não cobrança
da consulta.
- Muito obrigada, Dr. Aurélio por essa gentileza e por me fazer
despertar para minhas Habilidades. Este dia eu não o esquecerei
jamais!!! Para mim, este foi o dia D da minha mudança interior como
letra!!!
Dr. Aurélio, num gesto enternecido, pega seu lenço, oferece-o a H,
que está com os olhos completamente tomados por lágrimas de gratidão, e
diz, com a voz um pouco embargada pela emoção:
- Só uma correção no que você acabou de dizer, H: Hoje, não é o seu
dia D, e sim o seu dia H!!!
- Com certeza, Doutor, com certeza!!! O senhor entrou em minha vida
na Hora H!!!
Dr. Aurélio acompanha H até a porta de seu consultório, abraça-a
como se estivesse abraçando sua própria filha, e a segue, com os olhos
ainda úmidos, caminhar decididamente até o elevador, de onde H lhe faz
um aceno carinhoso antes de entrar e desaparecer com seus sonhos de
letra importante.
Ele solta um suspiro de contentamento, fecha a porta da antessala
ainda pensando no futuro brilhante que a H poderia ter se realmente
fosse com coragem e determinação em busca de seus sonhos, e segue
rapidamente para seu gabinete, pois pôde perceber pelo canto dos olhos
que ainda havia mais uma paciente na sala de espera e ele não gostaria
de deixá-la aguardando por muito tempo.
Dr. Aurélio senta-se em sua poltrona com o propósito de agora se
concentrar exclusivamente na próxima paciente , apanha a última ficha
que está sobre sua mesa e, com o olhar e a alma novamente arregalados
por um outro espanto, que desta vez não lhe seria tão inusitado assim,
murmura o nome da paciente umas quatro vezes e interfona para sua
secretária, dizendo:
- Dona Seleta, pode pedir para a senhora X entrar.
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