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NOVA TECNOLOGIA TORNA LIVROS ACESSÍVEIS A ALUNOS CEGOS

(23 de junho de 2009)

Alunos com deficiência visual, baixa visão ou cegueira terão acesso gratuito a qualquer livro ou documento a partir de uma nova tecnologia que transforma texto escrito em áudio.

Em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Ministério da Educação desenvolveu uma ferramenta de produção de livro digital falado. Foram investidos R$ 680 mil para criar a tecnologia, que foi lançada dia 24 de junho, no Hotel Nacional, em Brasília, pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, e a secretária de educação especial, Cláudia Dutra.

"Essa solução tecnológica foi desenvolvida com base no padrão internacional Daisy", explica a diretora de políticas de educação especial, Martinha Clarete dos Santos, em referência ao padrão Digital Accessible Information System (Daisy) - para produção e leitura de livros digitais. Segundo ela, com base na tecnologia internacional, foi criada uma ferramenta adaptada às especificidades brasileiras, com narração de textos em português do Brasil, por exemplo. A tecnologia brasileira foi denominada de Mecdaisy e estará disponível gratuitamente no portal do MEC para qualquer interessado.

A ferramenta, segundo Martinha, confere autonomia à pessoa com deficiência visual, ao permitir acesso a qualquer tipo de informação escrita disponível para leitura no computador. "Hoje, o cego ou pessoa com baixa visão não encontra um formato de livro em que possa ler. "preciso procurar o livro em braille, ter um programa de ampliação de caracteres ou gravar o documento em áudio", diz.

A tecnologia Mecdaisy permite que o usuário leia qualquer texto, a partir de narração em áudio ou adaptação em caracteres ampliados, além de oferecer opção de impressão em braille, tudo a um só tempo. Além disso, a tecnologia oferece recursos de navegabilidade muito simples. A partir de movimentos de teclas de atalhos ou do mouse, o leitor pode fazer anotações e marcações no texto, avançar e recuar na leitura, etc.

"O Mecdaisy descreve figuras, gráficos e qualquer imagem presente no documento", completa Martinha. Ela informa que o conjunto de programas ainda vem acompanhado de uma metodologia de produção de livros em formato digital acessível. Assim, a tecnologia permite a leitura de qualquer texto disponível no computador e a produção de livro digital.

"Pais, alunos, professores e editoras de livros poderão tornar seus livros ou acervos acessíveis às pessoas com deficiência visual de graça", comemora Martinha. Para impulsionar a criação de acervos digitais acessíveis, o MEC destinará R$ 180 mil a cada um dos 55 centros de produção do livro acessível espalhados pelas cinco regiões do país.

"Os centros vão produzir os livros didáticos já distribuídos às escolas em formato acessível. Nos próximos editais dos programas do livro, o formato digital já estará contemplado", informa Martinha. Os livros produzidos pelos centros integrarão o Acervo Digital Acessível, um espaço virtual criado pela Universidade de Brasília (UnB) que estará disponível no portal do MEC para que qualquer interessado acesse as obras.

"A tecnologia Mecdaisy democratiza o acesso ao livro, dá condição à livre produção, ao compartilhamento e até ao aperfeiçoamento dos programas, já que desenvolvedores podem incrementar a metodologia", diz Martinha. A tecnologia Mecdaisy é compatível com os sistemas Windows e Linux.

Com a medida, o ministério amplia o apoio aos sistemas de ensino para tornar disponíveis recursos de tecnologia assistiva nas escolas e cumpre o disposto no artigo 58 do Decreto nº 5.296/2004, que estabelece: "O poder público adotará mecanismos de incentivo para tornar disponíveis em meio magnético, em formato de texto, as obras publicadas no país".

Maria Clara Machado

Programa amplia inclusão de pessoas com deficiência ao converter texto em áudio

MEC - Ministério da Educação



Educação especial

Programa amplia inclusão de pessoas com deficiência ao converter texto em áudio

Quarta-feira, 24 de junho de 2009 - 13:01

O ministro da educação, Fernando Haddad, lançou nesta

quarta-feira, 24, em Brasília a nova tecnologia Mecdaisy: um conjunto de

programas que permite transformar qualquer formato de texto disponível no

computador em texto digital falado. A ferramenta está disponível gratuitamente

no portal do ministério.

"Agora, além de ler o livro, posso me localizar no livro", disse o aluno de

pós-graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Neno Albernaz,

que participou dos testes da nova tecnologia. Ele perdeu a visão aos 23 anos

após ser atingido por uma bala. "Hoje, me sinto lendo um livro da mesma forma

que fazia quando enxergava", disse.

Antes de o software ser criado, os programas de leitura para deficientes visuais

tinham recursos limitados que impediam o acesso autônomo às obras. "Eu tinha que

contar com a ajuda de outras pessoas para ler notas de rodapé ou saber a

numeração das páginas", exemplificou Neno.

Baseado no padrão internacional Daisy - Digital Accessible Information System -,

a ferramenta brasileira traz sintetizador de voz (narração) e instruções de uso

em português brasileiro. O software permite converter qualquer texto em formato

Daisy e, após a conversão, é possível manusear o texto sonoro de maneira

semelhante ao texto escrito. "O Mecdaisy permite que o usuário folheie, consulte

o índice, pesquise, faça comentários", enumerou o analista de sistemas da UFRJ,

João Sérgio Assis, que participou da equipe de desenvolvimento da ferramenta.

"Pelo depoimento de quem usa, sabemos que as pessoas com deficiência terão a

disposição facilidades para manusear livros de maneira mais proveitosa", afirmou

o ministro Haddad. De acordo com o ministro, estão sendo investidos R$ 1,5

milhão em projetos de recursos tecnológicos para pessoas com deficiência, sendo

que R$ 680 mil já foram investidos na criação do Mecdaisy. A ferramenta foi

desenvolvida em parceria com o Núcleo de Computação Eletrônica da UFRJ.

Por meio do acesso ao Mecdaisy, qualquer pessoa com o mínimo de conhecimento em

computação pode produzir livros digitais falados e ler as obras com mais

autonomia. "Esse é um passo importante para fortalecer a educação inclusiva

porque a ferramenta permite o manuseio do livro falado e navegabilidade

simplificada", sintetizou Haddad.

(Maria Clara Machado)

O novo programa pode ser acessado gratuitamente no endereço eletrônico:

www.intervox.nce.ufrj.br/mecdaisy e também no portal do Ministério da Educação.


LIÇÕES CONTRA O PRECONCEITO

Com a ajuda de escritores, ilustradores e movimentos sociais, a ONG brasiliense Indica lança uma coleção de livros de apoio à diversidade.

Luciana tem 57 pares de sapato. Mariana, apenas um. Mas nenhuma das duas dá importância para isso - elas gostam mesmo é de brincar descalças na praia, onde se encontram e constroem juntas um grande castelo de areia.

Desde o dia 6 de julho, as duas estão nas bibliotecas de 2.600 escolas públicas de todo o Brasil. A história delas faz parte de um dos livros infantis da coleção Bem-Me-Quer, criada para dar lições sobre preconceito e diversidade para crianças da pré-escola ao ensino fundamental. Luciana e Mariana contam com a companhia de outros personagens: João é paquerado pela menina mais bonita da escola, mas gosta mesmo é de Vitinho. Gilberto e Otávio, brancos, percebem que podem ser amigos de Tobias, que é negro. Já Marina tem síndrome de Down, o que não a impede de jogar bola com o irmão. Ao todo, são nove livros ilustrados sobre temas como orientação sexual, raça, gênero e deficiência, acompanhados de um audiolivro para deficientes visuais com todas as histórias, trilha sonora e um encarte em braile.

A coleção faz parte do projeto Bem-Me-Quer, desenvolvido pela ONG brasiliense Indica, o Instituto dos Direitos da Criança e do Adolescente, com o objetivo de diminuir o preconceito entre os jovens brasileiros. O instituto foi fundado em 2002 pelo libanês Agop Kayayan, ex-representante no Brasil do Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância. Segundo Kayayan, a ideia surgiu depois que ele constatou que o preconceito pode ter maior impacto sobre crianças que sobre adultos. "A discriminação é uma das principais causas de violência entre crianças. A criança discriminada sofre mais e perde muito de sua autoestima", afirma.

Para ajudar a melhorar o ambiente nas escolas, o Indica organiza mostras de vídeo, eventos culturais e reuniões com educadores sobre diversidade. Mas a distribuição de livros infantis é a iniciativa mais ambiciosa da ONG até agora. Para viabilizar o projeto, o coordenador editorial Alex Chacon reuniu 14 autores e ilustradores do Brasil, da Argentina e do Chile. Giovane Aguiar, atual presidente do Indica, foi o responsável por estabelecer parcerias com órgãos como a Fundação Itaú Social, que vai financiar a distribuição dos livros. Agora, ele tenta fazer um acordo com o Ministério da Educação para incluir a coleção na lista de publicações indicadas pelo órgão do governo: "Isso seria revolucionário, porque a discussão da diversidade chegaria a todas as escolas".

Uma pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, a pedido do Ministério da Educação, em 501 escolas públicas do país, mostra que a discriminação em sala de aula é generalizada: 99,3% das pessoas entrevistadas demonstraram ter algum tipo de atitude preconceituosa. Entre os alunos, 19% já viram algum colega negro ser vítima de perseguição pelos colegas, aquilo que os anglo-saxões chamam de bullying. Classe social e orientação sexual, nessa ordem, completam a lista dos motivos mais frequentes para práticas discriminatórias.

Ao confrontar os dados das escolas com os resultados da Prova Brasil 2007, constatou-se que o desempenho dos alunos piora de acordo com o índice de preconceito nas instituições. "Em escolas com nível mais acentuado de atitude preconceituosa e bullying, a nota média de português e matemática foi menor", afirma o coordenador da pesquisa, José Afonso Mazzon. Para ele, iniciativas que estimulem o respeito à diversidade podem melhorar o desempenho dos alunos. "É natural, porque se cria um ambiente mais propício ao aprendizado", diz.

Alex Chacon acredita que os livros infantis podem cumprir essa função. "A ideia é ajudar a criança a reconhecer o preconceito e levar isso em conta em suas decisões", afirma. "Ela vai perceber que, às vezes, deixa de ser amiga de outra criança por preconceito."

Antes de serem publicados, os textos e as ilustrações da coleção foram avaliados por psicólogos e membros de ONGs de minorias, que sugeriram alterações e o uso de termos politicamente corretos. Outra preocupação foi garantir a qualidade artística do material. "São livros produzidos para crianças carentes, que também são carentes de cultura", afirma Giovane Aguiar. A pedido de Aguiar, o Indica também elaborou um guia para orientar os educadores sobre o uso dos livros em sala de aula. A proposta agradou a especialistas. Carlos Laudari, um dos coordenadores do projeto Escola sem Homofobia, que prepara professores para discutir a orientação sexual em sala de aula, acredita que a capacitação pode romper barreiras. "Eles querem ser preparados para lidar com a diversidade, porque sabem que alguns alunos sofrem muito", diz. O pedagogo Luiz Ramires Neto, responsável por um grupo de discussões semelhante em São Paulo, concorda: "Os educadores costumam afirmar que desconhecem o assunto e que isso nunca foi abordado em sua graduação e licenciatura".

Para o idealizador do projeto, Agop Kayayan, a coleção é apenas o primeiro passo para combater o preconceito no país. "Como os adultos, e aprendendo deles, as crianças discriminam outras crianças e adolescentes diferentes em religião, cor de pele, classe social e outros fatores." Kayayan espera que, depois de aprenderem a respeitar a diversidade em sala de aula, as crianças levem a discussão para fora da escola e ajudem a mudar o comportamento de seus pais. Segundo ele, esse efeito "subversivo" ajuda ações sociais contra o preconceito a atingir um grande público, apesar do orçamento reduzido.

[Revista Época, junho de 2009]


EXEMPLO DE AMOR AOS LIVROS

EX-CATADORA DE PAPEL MONTA BIBLIOTECA COM MAIS DE 22 MIL LIVROS.

(Fernanda Calgaro)

A ex-catadora de papel Vanilda de Jesus Pereira, 45 anos, que cursou só até a 6ª série do ensino fundamental, nunca imaginou que um dia chegaria tão longe. No início, há 20 anos, os livros cabiam em poucas caixas embaixo da cama. Hoje, ela coordena a Biblioteca Comunitária Graça Rios, na entrada da favela Paquetá, em Belo Horizonte (MG), que tem um acervo de cerca de 22 mil livros. "Nada foi planejado. Fui fazendo o que era possível", diz Vanilda.

O projeto foi um dos 15 finalistas do Prêmio Vivaleitura 2008, uma iniciativa do Ministério da Educação, do Ministério da Cultura e da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI).

"Acabamos não recebendo o prêmio de R$ 30 mil, mas, só com o troféu de reconhecimento, já fiquei muito feliz." Porém, perguntada sobre o que faria se o dinheiro tivesse vindo, ela não hesita: "Iria rebocar as paredes da biblioteca, que ainda estão no tijolo, trocar os cinco computadores, que são bem antigos, e consertar a máquina de xerox".

Na biblioteca, que funciona num galpão, também são dadas aulas de reforço escolar para as crianças mais novas e de preparação para os jovens que vão prestar vestibular. O local funciona ainda como uma espécie de creche. Diariamente, umas 30 crianças são deixadas de manhã pelas mães, que retornam no final do dia para buscá-las. O projeto conta com a ajuda de voluntários e o apoio de diversas empresas locais, além de eventos promovidos para arrecadar fundos.

Filha de pais analfabetos, Vanilda conta que sempre gostou de ler, mas não tinha acesso a livros. Aos 14 anos, quando trabalhava como babá para uma família, a patroa a demitiu após ver que ela lia um livro sem autorização. O título da obra? "A Escrava Isaura".

"Fiquei chateada, mas aquela situação foi um empurrão para mim." Vanilda, então, comprou, claro, "A Escrava Isaura" e "Éramos Seis". "Eu comprei porque queria terminar de ler o livro!" E não parou mais. No final dos anos 80, ela passou a ajudar crianças da região onde morava com o dever de casa. "Muita gente começou a fazer doações. E o acervo foi crescendo."

Da experiência amarga, Vanilda não guarda nenhum rancor da ex-patroa. "Hoje, ela vem retirar livros aqui e a neta dela é voluntária da biblioteca. O acontecido foi uma lição de vida para mim e para ela."

Solteira e mãe de seis filhos, Vanilda diz que simplesmente faz a sua parte. "Se a gente for esperar pelo outro, as coisas nunca acontecem", afirma. "Se você não consegue sair do lugar, mas consegue dar um empurrão para que outro consiga sair, então já está valendo a pena", diz.

A biblioteca Graça Rios fica localizada na rua Glauber Rocha, 334, Paquetá, Belo Horizonte. O telefone é (31) 3498-1547.

[Portal G1, 26 nov. 2008.]


OBRA COMPLETA DE MACHADO DE ASSIS ESTÁ DISPONÍVEL NA INTERNET


O Ministério da Educação está disponibilizando a obra completa de Machado de Assis em formato digital. São 246 arquivos, que incluem livros como "Dom Casmurro", "Memórias póstumas de Brás Cubas", "Quincas Borba" e "Esaú e Jacó".

A versão digital das obras é resultado de uma parceria entre o Portal Domínio Público, do MEC, e o Núcleo de Pesquisa e Informática, Literatura e Lingüística (Nupill) da Universidade Federal de Santa Catarina.

Para facilitar a pesquisa, é possível fazer a consulta por gênero, escolhendo entre romance, conto, poesia, crônica, teatro, crítica, tradução e miscelânea.

O endereço do site é: http://portal.mec.gov.br/machado


CAMPANHA DE INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NA SOCIEDADE

(Redação Portal IMPRENSA)

A Secretaria de Comunicação Social (Secom) e a Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) lançaram, em fevereiro de 2009, campanha para estimular a convivência entre pessoas portadoras de deficiência física com o meio social. A campanha, intitulada "Iguais na diferença", atende e auxilia uma parcela de 14,48% da população brasileira que possui algum tipo de limitação funcional, segundo dados do IBGE.

O filme desenvolvido para a campanha é o primeiro - no Brasil - acessível às pessoas com diferentes deficiências. A Propeg, agência que assina o trabalho, agregou ao comercial três recursos que facilitam o acesso à deficientes visuais e auditivos. Na peça foram utilizados recursos de audiodescrição, recurso em que a pessoa com deficiência visual aciona a tecla SAP de seu televisor e é capaz de escutar a descrição das cenas. Foi inserido também o recurso de narração em libras e legenda difenrenciada, colocada em situações ilustradas do filme (na camiseta da pessoa com deficiência visual, na capa do caderno do cadeirante, no letreiro do ônibus etc).

O diretor de criação da Propeg, Cláudio Leite, relatou que o pensamento principal na hora de criar o filme era criar uma linguagem que facilitasse, ao máximo, a compreensão da mensagem. "Quando recebemos o briefing , entendemos que o filme deveria ser criado para ser o mais acessível possível. Ele foi planejado, desde o início, para o melhor aproveitamento desses novos recursos. Um exemplo é a legenda que está inserida nas situações ilustradas no filme, totalmente alinhada com a mensagem que se quer passar: a inclusão", explica.

A campanha faz uso de versos da música "Condição", de autoria do cantor e compositor Lulu Santos, em diversos planos, como num clipe que exibe cenas de convivência entre pessoas com e sem deficiência. O comercial mostra sequência de pessoas cantarolando a canção em diversas situações: "Eu não sou diferente de ninguém/Quase todo mundo faz assim./Eu me viro bem melhor/ Quando tá mais pra bom que pra ruim./Não quero causar impacto./Nem tampouco sensação./O que eu digo é muito exato/ É o que cabe na canção./Eu não sei viver triste, sozinho: É a minha condição". A locução, em off , encerra com a afirmação: "Iguais na diferença. Campanha pela inclusão das pessoas com deficiência."

Além do filme, o plano de mídia é composto por spot e anúncios de página dupla para revistas. Nessas peças, pessoas com deficiência (cadeirantes, pessoas com deficiência visual, auditiva e os demais) seguram cartazes com palavras dos versos de "Condição". O meio revista mereceu atenção especial da agência, que elegeu três segmentos: o da informação geral, o do entretenimento e o das publicações dirigidas às crianças e aos adolescentes, por entender que esse público está em processo de formação de identidade e, portanto, mais aberto e estimulado a ter menos preconceitos na convivência, especialmente por estarem em fase escolar.

http://www.youtube.com/watch?v=2HudTMEYl4g&NR=1


PORTAL ABRELIVROS - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS EDITORES DE LIVROS

DIGA NÃO AO COMÉRCIO DO LIVRO DO PROFESSOR!

Associações do Setor Editorial e Livreiro Brasileiro (Abrelivros e Associação Brasileira de Direitos Reprográficos - ABDR, com o apoio da Associação Nacional de Livrarias - ANL) lançam uma Campanha Nacional voltada para a conscientização da sociedade brasileira quanto ao Livro do Professor.

O Livro do Professor, livro didático que reúne metodologia, orientações gerais, e respostas a perguntas e testes do livro texto utilizado em sala de aula, tem seu uso condicionado à pessoa que recebeu essa obra literária - o professor. Em outras palavras, os livros do professor encaminhados para análise - e possível adoção - de professores de Instituições de Ensino somente podem ser utilizados pelos próprios professores, não sendo permitida sua venda, reprodução, ou doação a terceiros sob pena de ser caracterizada uma violação de direitos autorais.

O uso do livro do professor por pessoas que não sejam professores, além de configurar um crime, representa um problema didático, pois as respostas a perguntas e testes contidas nesse livro texto poderão ser disponibilizadas, principalmente a alunos, o que dificultará o trabalho do professor na sala de aula.

Assim, a campanha "Diga NÃO ao Comércio do Livro do Professor" tem como finalidade principal elevar o nível da educação no Brasil com o término da comercialização do Livro do Professor.

Caso recebam ofertas de compra ou venda do chamado Livro do Professor, favor nos avisar para que possamos tomar as medidas legais cabíveis.

E-mail: livrodoprofessor@abrelivros.org.br

Telefone: (11) 3826-9071


Inep libera livros para educadores e pesquisadores

(Susan Faria)

Professores, prefeitos, estatísticos, estudantes e especialistas em educação têm à disposição, no MEC, opções interessantes para pesquisas e leituras na área. Entre elas, estão as publicações disponíveis no Centro de Informação e Biblioteca em Educação (Cibec), que podem ser adquiridas gratuitamente, por meio eletrônico ou por encomendas dos Correios.

Só no ano passado, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão do MEC ao qual o Cibec é ligado, enviou mais de 20 mil publicações a interessados que fizeram pedidos pela internet. Foram 10.913 encomendas enviadas, cada uma com até duas publicações. O envio é feito pelo setor de eventos da Coordenação de Distribuição Internacional do Inep.

Para receber as publicações em casa ou onde desejar, o primeiro passo é se cadastrar na página eletrônica do Inep [www.inep.gov.br]. Com a senha, o interessado faz o pedido eletronicamente e, entre 10 e 20 dias, conforme a região onde está, recebe gratuitamente a encomenda. Não precisa pagar sequer os serviços dos Correios. Na página existe um link denominado meu carrinho, onde os pedidos são feitos. No máximo, duas publicações por mês.

Para conhecer as mais de 160 publicações disponíveis, é necessário entrar na página do Inep/publicações [www.publicacoes.inep.gov.br/] e clicar em linha editorial, onde encontra as opções: periódicos, estado do conhecimento, série documental, publicações institucionais, coleções e publicações diversas. Dentre as encomendas mais pedidas está a Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, cujo primeiro número foi editado em 1944 e hoje é publicada a cada quatro meses.

Preferidos - As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana é outro documento bastante solicitado. Na lista dos mais pedidos estão livros como Letramento e Desenvolvimento Nacional, de Lia Scholze, Educação Comparada, de Manoel Bergstrom Lourenço Filho, e Estudos de Educação e Perfis de Educadores, de Paschoal Lemme.

Independentemente de pedidos, o Inep envia várias de suas publicações para universidades e secretarias de educação. Oferece, também, no balcão do Cibec, no térreo do edifício-sede do Ministério da Educação, em Brasília, exemplares destas publicações. Além disso, o MEC tem o Portal de Periódicos [www.periodicos.capes.gov.br] e o Portal Domínio Público [www.dominiopublico.gov.br], disponíveis no sítio do ministério, também para pesquisas e leituras. Outras informações pelos telefones (61) 2104-9058, 2104-9051 e 2104- 9448.


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